Andei pensando em como eram as coisas á um ano atrás, foi uma época difícil, encantada, de um amor, o primeiro e que pensamos que vai ser o único.
Ilusão.
Também foi época de salvamentos, provações, para que algo pudesse durar, e durou, exatamente o tempo que devia durar, mas o que quero dizer com toda essa enrolação é o quanto esse mês infeliz é realmente infeliz, mês do cachorro louco, pessoas loucas, e amores? o mais sem nexo e loucos ainda, de histórias mal contadas, mal vividas. Ah! que Caio Fernando explique por mim:
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o
seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros,
juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
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