O sorriso era igual, parecia tão real. Acordei. Queria voltar ao mesmo sorriso. Me veio outros rostos, outras mãos.
Parecia até que podia alcança-la.
Posso pedir, lutar, me quebrar inteira pra tentar apagar o que resta, mas não adianta, perdi a chave do lugar que guardo nossas lembranças, e todo o seu semblante, tão vivo ainda em mim.
- O que você tanto olha?
- Tô te fotografando na minha memória, pra não esquecer nenhum detalhe.
Não, não esqueci.
30.8.09
29.8.09
20.8.09
save, again.
Já disse, repito, muitos dos meus ditos 'nuncas', lemas, padrões, chame como quiser, mudaram por algo que eu nunca (olha lá, mais um nunca) pensei que fosse acontecer, eu cedi, me entreguei, ouso dizer que me atirei, sai de mim, por algo até então, desconhecido, e não, não foi um desastre, e nem resta sequer uma migalha de arrependimento, pelo contrário, foi lindo... foi, esse "foi" que mata qualquer um, me pergunto quando vou mudar do Foi pro É, enfim, não quero me perder de novo no meio das minhas confissões, nem dos meus pensamentos que vivem á alguns quilometros daqui, pois podem ter mudado tantos lemas que eu considerava sempre ser o mais correto, mas ainda tenho no pensamento, no coração e até na pele, o que eu acredito fielmente, cada um é responsável e criador do que sente, pra deixar algo pra trás, pra seguir, sobretudo em frente, quem determina somos nós, como já dizem 'o sofrimento é opcional', pode ser que demore uns dias, umas semanas... mas dentro desse tal impulso vital que nos leva á continuar, nós podemos enfeitar com qualquer coisa, que deixe esses dias um pouco mais bonitos, mais coloridos... sempre há alguma maneira de sair de um labirinto, porque é exatamente dentro de um que eu me sinto, mas eu enfeito meus dias, respiro, e vou, pode até ser sozinha... mais uma vez.
a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.
a gente enfeita o cotidiano - tudo se ajeita.
14.8.09
13.8.09
sobras.
Loucura essa de aceitar e continuar, e escutar de todos que ainda sejamos jovens demais, e que não é a hora, não é o tempo, e nisso deixamos, sem perceber, alguns sonhos jogados, perdemos algumas verdades, escondemos as sensações mais inexplicáveis que já sentimos, e seguimos.
O problema é: que talvez quando chegar a hora, quando chegar o tempo, já não encontraremos o que tivemos que esconder...
O problema é: que talvez depois estejamos inteiramente perdidos, e não reste, absolutamente, mais nada.
O problema é: que talvez quando chegar a hora, quando chegar o tempo, já não encontraremos o que tivemos que esconder...
O problema é: que talvez depois estejamos inteiramente perdidos, e não reste, absolutamente, mais nada.
11.8.09
que se possa sonhar...
Andei pensando em como eram as coisas á um ano atrás, foi uma época difícil, encantada, de um amor, o primeiro e que pensamos que vai ser o único.
Ilusão.
Também foi época de salvamentos, provações, para que algo pudesse durar, e durou, exatamente o tempo que devia durar, mas o que quero dizer com toda essa enrolação é o quanto esse mês infeliz é realmente infeliz, mês do cachorro louco, pessoas loucas, e amores? o mais sem nexo e loucos ainda, de histórias mal contadas, mal vividas. Ah! que Caio Fernando explique por mim:
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o
seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros,
juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Ilusão.
Também foi época de salvamentos, provações, para que algo pudesse durar, e durou, exatamente o tempo que devia durar, mas o que quero dizer com toda essa enrolação é o quanto esse mês infeliz é realmente infeliz, mês do cachorro louco, pessoas loucas, e amores? o mais sem nexo e loucos ainda, de histórias mal contadas, mal vividas. Ah! que Caio Fernando explique por mim:
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o
seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros,
juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
c'mere

E passou... passou por mim, pelos meus sonhos, pelos meus planos, pelas minhas ilusões e se desfez, e desaprendi á ama-la.
Mas lembro de uma conversa nossa, onde ela dizia mais ou menos assim: o ser humano nasce sozinho, e morre sozinho, e durante sua vida inteira procura dividi-la com alguém, e eu dizia, que realmente, é instinto do ser humano, um ciclo, e que não prometia que iria ficar com ela pra sempre, porém quando se gosta de aguém, o amor (ou seria melhor dizer a paixão?) pode acabar, mas um dia você gostou daquela pessoa, e vai lembrar, e em algum lugar aquilo ficará guardado, aquilo que você sentiu, e isso sim, pode ser pra sempre.
E isso sim, será pra sempre!
o problema é que você esta apaixonada por outra pessoa
deveria ser eu
Pra não esquecer da trilha sonora, foi um tempo importante, foi...

preciso realmente me focar em algo, distrair, ocupar a mente com outros pensamentos, á não ser o que tem me perturbado a mente durante os poucos últimos meses.
tampar um pensamento com outros milhares.
Um contra Milhares,
na matemática seria considerado óbvio,
já no meu caso,
o Um encontra-se com um poder
de multiplicação e somatória inigualável aos Milhares.
assinado eu...
Já faz um tempo
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que
Eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez,
Quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.
Da segunda
Quem fingiu que não estava ali,
Também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.
Tanta afinidade assim,
eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário,
É ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer.
Eu sei.
E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.
E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.
Que eu queria te escrever um som
Passado o passado,
Acho que eu mesma esqueci o tom
Mas sinto que
Eu te devo sempre alguma explicação.
Parece inaceitável a minha decisão.
Eu sei.
Da primeira vez,
Quem sugeriu,
Eu sei, eu sei, fui eu.
Da segunda
Quem fingiu que não estava ali,
Também fui eu.
Mas em toda a história,
É nossa obrigação saber seguir em frente,
Seja lá qual direção.
Eu sei.
Tanta afinidade assim,
eu sei que só pode ser bom.
Mas se é contrário,
É ruim, pesado
E eu não acho bom.
Eu fico esperando o dia que você
Me aceite como amiga,
Ainda vou te convencer.
Eu sei.
E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada,
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá.
E te peço,
Me perdoa,
Me desculpa que eu não fui sua namorada,
Pois fiquei atordoada de amor
Faltou o ar,
Faltou o ar.
Me despeço dessa história
E concluo: a gente segue a direção
Que o nosso próprio coração mandar,
E foi pra lá, e foi pra lá, e foi pra lá.
Tiê
10.8.09
9.8.09
o mesmo assunto.
Já passou da meia-noite, tentava me distrair com La Vie en Rose, ou Johnny Cash, se quer saber já até assaltei a geladeira, e nem com o vinho o sono vem, já escrevi uns rabiscos pra alguém numa folha, mais uma que talvez não seja enviado, quem sabe... só me vem a cabeça tudo que eu acabo de listar de saudades, ou sobre esse círculo que passamos nossa vida inteira, cair, levantar, cair e ser obrigada a levantar.
E respiramos novamente, um passo de cada vez, com a mesma vontade de te agarrar a mão e que seu passo seja o mesmo que o meu.
Mesmo sendo o chão o lugar que mais se queira permanecer no momento.
Vontades vazias.
Noites vazias.
Alma vazia.
Coração...
E respiramos novamente, um passo de cada vez, com a mesma vontade de te agarrar a mão e que seu passo seja o mesmo que o meu.
Mesmo sendo o chão o lugar que mais se queira permanecer no momento.
Vontades vazias.
Noites vazias.
Alma vazia.
Coração...
7.8.09
Já vou avisar, pois acho bom deixar claro, caso venha causar em alguém, o mesmo que tem causado em mim: confusão/cansaço mental, que é o ponto que se chega quando se tem tanta coisa pra falar, mas não consegue dizer nada. Durante o dia... me vem a mente algumas frases que seriam apropriadas para se encaixarem numa carta que há tempos quero/preciso escrever, mas quando juntas não vejo sentido algum, quem sabe aqui, eu consiga chegar em algum ponto, pois a vontade é de falar o que tenho sentido, não exatamente pra mostrar á ninguém, mas talvez pra que eu mesma, quem sabe, possa me entender um pouco mais. Pois bem, me encontro em mil e um adjetivos, mas enumero os mais fortes em três: apaixonada, magoada e ansiosa...
impaco aqui, não consigo falar o porque de cada um, poderia tentar relembrar as borboletas no estômago, poderia falar sobre a sensação de como é dizer á alguém o quão importante és e perceber que já não é recíproco ou ainda o porque de estar sempre tão ansiosa, esperando sempre por algo.
a vida é tecelã imprevisível, mas ultimamente tem sido previsível até demais, sempre pelos mesmos caminhos, sempre com a direção das reticências levando ao mesmo lugar, sempre á mostrar a tecla de 'delete', over, mesmo que não queiramos saber onde encontrá-la e fugimos, ou por dentro de algum sonho, alguma fantasia ou ainda porres e telefones desconhecidos na agenda na manhã seguinte... na manhã seguinte... da fuga.
não sou fã de dramas, como pode aparentar, sou fã de sentimentos, dos mais verdadeiros, se os sinto, demonstro, se não os sinto, não demonstro, e se deixo de sentir não mostro mais... se recuo não volto mais. Essa ainda é uma das coisas das quais, não mudou, pois muito dos meus conceitos, mudaram, você mudou, muitos dos 'nuncas' que eu dizia, se desfizeram, em apenas um olhar, o único até hoje que conseguiu me paralizar, não teve como não lembrar dele quando li isso: Ninguém saberia que um dia tinham se querido tanto que haviam permanecido mudos, sérios, parados. (C.L)
confusão, barulho, silêncio, gritos
internos.
e pensar que um simples abraço, tão simples gesto seria capaz de mudar tanta coisa, ou simplesmente encaixar cada uma em seu devido lugar, mudar uma vida, um destino, mas não alcanço, não me alcançam, ou ainda, não querem me alcançar.
(...)
ainda tem tanto... mas já me dói a cabeça, a alma...
se quer saber, deixa estar...
impaco aqui, não consigo falar o porque de cada um, poderia tentar relembrar as borboletas no estômago, poderia falar sobre a sensação de como é dizer á alguém o quão importante és e perceber que já não é recíproco ou ainda o porque de estar sempre tão ansiosa, esperando sempre por algo.
a vida é tecelã imprevisível, mas ultimamente tem sido previsível até demais, sempre pelos mesmos caminhos, sempre com a direção das reticências levando ao mesmo lugar, sempre á mostrar a tecla de 'delete', over, mesmo que não queiramos saber onde encontrá-la e fugimos, ou por dentro de algum sonho, alguma fantasia ou ainda porres e telefones desconhecidos na agenda na manhã seguinte... na manhã seguinte... da fuga.
não sou fã de dramas, como pode aparentar, sou fã de sentimentos, dos mais verdadeiros, se os sinto, demonstro, se não os sinto, não demonstro, e se deixo de sentir não mostro mais... se recuo não volto mais. Essa ainda é uma das coisas das quais, não mudou, pois muito dos meus conceitos, mudaram, você mudou, muitos dos 'nuncas' que eu dizia, se desfizeram, em apenas um olhar, o único até hoje que conseguiu me paralizar, não teve como não lembrar dele quando li isso: Ninguém saberia que um dia tinham se querido tanto que haviam permanecido mudos, sérios, parados. (C.L)
confusão, barulho, silêncio, gritos
internos.
e pensar que um simples abraço, tão simples gesto seria capaz de mudar tanta coisa, ou simplesmente encaixar cada uma em seu devido lugar, mudar uma vida, um destino, mas não alcanço, não me alcançam, ou ainda, não querem me alcançar.
(...)
ainda tem tanto... mas já me dói a cabeça, a alma...
se quer saber, deixa estar...
6.8.09
4.8.09

Alguns nunca mais se verão. O Neville, o Bernard e eu nunca mais nos voltaremos a encontrar aqui. A vida far-nos-á seguir caminhos diversos. Contudo, constituímos alguns laços. Terminaram os anos infantis, irresponsáveis. Contudo, forjámos algumas ligações. Acima de tudo, herdámos tradições.
as ondas - virginia woolf
- Arranquei todos os dias de Maio e Junho - disse Susan -, e ainda vinte dias de Julho. Arranquei-os e amachuquei-os até nada mais serem que um punhado de papéis a meu lado. Foram dias difíceis de passar, como borboletas de asas queimadas pelo sol, incapazes de voar.
as ondas - virginia woolf
difíceis e doces, inesquecíveis pela amargura e pelo doce semblante que restará...
as ondas - virginia woolf
difíceis e doces, inesquecíveis pela amargura e pelo doce semblante que restará...
1.8.09
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