és do inteiro que eu sinto, você por inteira, tão longe, vivendo nas partes mais raras de mim, sem precisar de um porre, sem precisar de um novo amor, o que possuo, mesmo sem ter nas mãos, e tão longe do meu alcance, mesmo assim sei que possuo, me basta, me enobrece, e me vê assim, perdida sorrindo sem motivos concretos, sorrindo por lembranças, chamando atenção de olhares quando isso acontece, enquanto olho a janela pra fora do carro, ou quando ando sem rumo, na mesma rua que passo todos os dias e que peço á cada passo que aquele fosse o caminho que me levasse á você, eu chegaria em milésimos de segundo, sem ar nenhum, esperando que o mesmo ar que me retome o fôlego seja o que você vai respirar, é, seria tão simples, seria clássico demais pra nós, repito não nos cabe algo assim. mas eu continuo com sorrisos perdidos por aí... continuo...
como é doce a dor da palavra dita de tão longe, dita de tão longe (...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário