18.12.13

Te leio
E te respondo, porque sim, me importo. Faz tempo, mas ainda lembro e guardo tudo com muito carinho, não joguei tuas coisas nem nossas memórias em canto algum. Só mudei o lugar. Ainda não está no local exato, creio eu, e talvez nunca esteja, mas tudo bem.

Te escrevo
Pra você não esquecer que, assim como agradeci por você aparecer naquele primeiro presente, só escolha as pessoas que você consiga/sinta que deva fazer o mesmo. Tua beleza que vem de dentro pra fora merece ser reconhecida por cada um.

Te sinto
Porque a cada vez que penso que vou sentir o mesmo ou algo melhor do que foi com você, me vem a sensação que senti naquela sala sem luz de manhã, e nada ganha. E por todos os lugares que vou e pensei em dividir com você, mas hoje vou só. Ou ainda, quando nesses mesmos lugares penso “ela iria amar”.

Te ouço
No mesmo dia que me “escreveu” ouvi essa música http://www.youtube.com/watch?v=-_Y2jfK06pY, sei que não fomos as primeiras de ambas, mas tudo um pouco nela ainda faz sentido. Não gosto que faça, mas faz. Você consegue sentir o mesmo?

Te odeio
Um pouco. Pelas vezes que quis ser de outras, e não consegui. Pelas vezes que vi que você sim, conseguiu. Por todas as vezes que quis que você tivesse falado, mas você travou. E por parecer que só acontece quando é comigo. Ou será que alguém já conseguiu o mesmo efeito? Me odeio, por perguntar isso.

Te agradeço
Agora no fim, mais que o fim, por ter sido você, pela sorte que alguém nesse universo me deu por ter sido você. Pela coragem de ter pensado um dia que seria pra sempre e pelos momentos que hoje rendem histórias e as minhas maiores saudades. Pelo orgulho que eu sentia nas vezes que falava “é ela” e por hoje saber que o tempo anda a nosso favor. E, quem sabe, um dia, em outra esquina, da berrini ou do mundo, eu te veja passar.

Te amo
(ainda) pra sempre.

19.11.13

mas me inspira...

6.11.13


Passa lento
Mas faz tempo
Cê sabe.

Hoje não corro pra te ver.

Daqueles pedidos que fazia
É sempre o mesmo que mais tento:
Te esquecer.

Já não é bonito e já nem é sobre você.

20.10.13

eubebisaudade

As luzes daqui são diferentes das luzes daí. Elas apagam antes e acordam depois.
O caos ficou longe. E ao mesmo tempo, aqui dentro.
A pressa é pra chegar ao primeiro bar, ninguém aqui corre por você.
E não importa. Mesmo.
O free beer da esquina com a bandinha legal, ganha fácil da muvuca central.
“... isso se você voltar, né?” diz minha mãe.
E distorcendo o poeta, só me vem a cabeça: me dê motivos pra voltar, me dê!
Bebendo, tragando, me entorpecendo. Eis aí o que esvazia e ao mesmo tempo alimenta.

Transborda, derrama e ninguém vê.

6.10.13

Sem explicações plausíveis
Hoje sei que o tempo é rei
Mas ainda assim
Um baita de um sacana
Um cara inconfundível.

Me deu rasteiras
Me deu você
Que tanto desencontrei
E ainda assim
Permanece em todo canto.

Sei que não fazemos sentido
Mas no meio da saudade
Que tenho vivido
Fico feliz de encontrar em ti
Qualquer tipo de sorriso.


13.9.13

Mas usei tua voz pra me acalmar por tantas noites que já nem sei.

Perdi a conta das vezes que te reinventei.

E tudo bem.

16.7.13

Acordei com o sol queimando os olhos sem saber como havia adormecido ali.
Quis ir pela esquerda mas fui pela direita. Saí pela porta que mal sabia abrir, pensando: é o certo, só desça às escadas e vá. 
Fui.
Senti como se descesse ralo abaixo, mas era só a Augusta.

16.5.13


me senti culpada. pedi ajuda pros seus amigos. pensei em ligar pro resgate anonimamente e pedir "por favor, ajudem ela". pedi pro marceneiro fazer uma redoma pra te proteger. quase larguei um cobertor na sua porta pra te cobrir. falei pro seu irmão fazer menos barulho no banho pra te deixar dormir. avisei sua mãe pra te levar café na cama no sábado.


eu, tomei o café que não tive coragem de fazer.

...
te deixei ir por saber que você precisava.
dói saber que você simplesmente tem ido.