deixei de existir um pouco. fui perdendo partes de mim pelas partes do mundo.
encontrei muitas outras, uma delas, foi uma parte de você.
as suas também estão perdidas em algum caminho, aquele que eu não conheci.
eu fico assim pelas beiras de mim, os pedaços que deixei cair, já se encontraram em outros encaixes.
mas e teus buracos, quem vai tampar? eu?
eu só queria mais eu em você.
28.11.11
20.8.11
You
Quando você apareceu, até voltei a rezar.
Eu que já havia me esquecido, rezei.
Pedi que fosse simples, bonito, e que fosse você.
O dia que era cinza, ficou azul.
A caminhada que era longa, continua longa mas muito mais tranquila.
Os passos que eram apressados, hoje só correm pra te ver.
Dos milhares de pedidos que fazia,
hoje só faço um:
que seja você.
Eu que já havia me esquecido, rezei.
Pedi que fosse simples, bonito, e que fosse você.
O dia que era cinza, ficou azul.
A caminhada que era longa, continua longa mas muito mais tranquila.
Os passos que eram apressados, hoje só correm pra te ver.
Dos milhares de pedidos que fazia,
hoje só faço um:
que seja você.
23.6.11
Tudo bem, pode entrar sem bater.
Te dou livre acesso a todos os 4 cantos desse espaço.
Só peço que limpe os pés antes, como pode ver, já deixaram muita sujeira por aqui.
Aquela mancha no 3º canto foi de uma flor que se desfez sozinha após andar muitos km, eu a regava todo dia, mas em único dia que a deixei, ela fugiu.
Foi vontade própria, acreditem.
A do 1º, eu mesma mandei embora, ocupava espaço demais, entende? Não sei lidar com tanta exatidão, como ela era, um pedaço de... até hoje não sei.
Só sei que se encaixava direitinho, foi difícil tirá-la dali.
Aquela outra ali, ainda anda deixando sujeira, pode ver que tem dela em todo o lugar, preenchendo espaços que eu não quero. Mas ela insiste.
Sei que só consigo me desfazer de toda essa bagunça se você entrar, limpar todos os cantos, e ocupar todos os espaços.
Desculpa te jogar tanto peso de uma vez só, assim. Mas... você entende?
Te dou livre acesso a todos os 4 cantos desse espaço.
Só peço que limpe os pés antes, como pode ver, já deixaram muita sujeira por aqui.
Aquela mancha no 3º canto foi de uma flor que se desfez sozinha após andar muitos km, eu a regava todo dia, mas em único dia que a deixei, ela fugiu.
Foi vontade própria, acreditem.
A do 1º, eu mesma mandei embora, ocupava espaço demais, entende? Não sei lidar com tanta exatidão, como ela era, um pedaço de... até hoje não sei.
Só sei que se encaixava direitinho, foi difícil tirá-la dali.
Aquela outra ali, ainda anda deixando sujeira, pode ver que tem dela em todo o lugar, preenchendo espaços que eu não quero. Mas ela insiste.
Sei que só consigo me desfazer de toda essa bagunça se você entrar, limpar todos os cantos, e ocupar todos os espaços.
Desculpa te jogar tanto peso de uma vez só, assim. Mas... você entende?
16.4.11
Saudade de mim
Os textos que tenho escrito ultimamente, servem só para o trabalho. Atualizo uns três blogs por dia, e abandono o meu. Mas pior do que abondonar aqui, é perceber qua abandonei a mim. Não foi por querer, eu não quis, eu juro. Procuro em cada canto da minha cabeça as particularidades, que já foram tão minhas. Sem sucesso, não encontro nada. Encontrei uma cabeça cheia de coisas imcompletas, que tenho que fazer, mas quando faço, aparecem mais dezenas para serem feitas, e em total descontrole, nunca param. Encontrei ambições que caso não sejam alcançadas, sinto que são exatamente elas, me impedirão de me ver novamente. De ser eu. De poder andar sem pressa, sem reclamar do sol que me deixa cansada, ou sem ter que correr na chuva, pra não atrasar. Quero poder tomas todos os banhos de chuva, sem me preocupar pra onde vou depois. Esqueci de falar, que no meio dessa cabeça tão lotada, existe um buraco, creio que foi por lá que me perdi. Não sei, quando me forço a pensar nele, tudo some. Sei lá, saudade de um mundo, aquele, que era meu.
23.1.11
Não quis sair pra procurar nenhuma caneta, nem ligar o computador pra abrir o bloco de notas.
Resolvi revirar os papéis picados que tenho guardado na memória, lotados de fragmentos, que guardo, ou por ter achado bonito, ou por ter certeza que ainda iria usar.
Bom, dessa vez, não achei.
Nenhum rabisco, nem as lacunas fizeram sentido.
Deve ser isso: não tem sentido.
Não teve quando tentei, e não tem agora que resolvi desistir.
Nunca teve nada, que fosse são, que pudesse ser.
O que me resta é continuar sã.
Deixei a loucura de lado, no mesmo momento em que permiti que você partisse.
Sem mim.
Resolvi revirar os papéis picados que tenho guardado na memória, lotados de fragmentos, que guardo, ou por ter achado bonito, ou por ter certeza que ainda iria usar.
Bom, dessa vez, não achei.
Nenhum rabisco, nem as lacunas fizeram sentido.
Deve ser isso: não tem sentido.
Não teve quando tentei, e não tem agora que resolvi desistir.
Nunca teve nada, que fosse são, que pudesse ser.
O que me resta é continuar sã.
Deixei a loucura de lado, no mesmo momento em que permiti que você partisse.
Sem mim.
11.1.11
EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO
EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO
Quero gritar! Vontade essa, que sufoca.
Mas pra quem, Deus? Pra quem?
E, como se pronuncia mesmo? Esqueci.
Quis cuspi-lá há dias atrás, eu confesso. Mas hoje deixo entreaberto, quase fechando, às vezes escapando... por aqui.
Que não fuja por ventos errados, e não bata em paredes estranhas.
EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO EU TE AMO
Quero gritar! Vontade essa, que sufoca.
Mas pra quem, Deus? Pra quem?
E, como se pronuncia mesmo? Esqueci.
Quis cuspi-lá há dias atrás, eu confesso. Mas hoje deixo entreaberto, quase fechando, às vezes escapando... por aqui.
Que não fuja por ventos errados, e não bata em paredes estranhas.
Assinar:
Postagens (Atom)