
30.12.09
29.12.09
... de amar e de recomeçar!
Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados fora.
Lavar alguns tesouros que andavam meio que enferrujados... Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei... Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li... Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas. Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas, lá também havia outras coisas... e belas! Um passarinho cantando na minha janela.
Aquela lua cor de prata, o pôr-do-sol... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças... Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante! Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão. Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: O amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... Como foi bom relembrar tudo aquilo! Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as a mostra, para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar!
Recomeçar...
Lavar alguns tesouros que andavam meio que enferrujados... Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei... Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li... Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas. Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas, lá também havia outras coisas... e belas! Um passarinho cantando na minha janela.
Aquela lua cor de prata, o pôr-do-sol... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças... Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante! Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão. Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: O amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... Como foi bom relembrar tudo aquilo! Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as a mostra, para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar!
Recomeçar...
Por mais que tento me contentar com as respostas, e continuar, ainda há dor em mim. Ainda há raiva, não consigo pensar e falar que desculpo, porque não sinto que queira ou mereça essas desculpas. Sinto raiva de você por ter deixado que eu continuasse a alimentar esse amor, quando o seu ja estava morrendo. Tantas palavras, tantas vontades. Cansaço. Tudo desperdiçado. Sinto raiva por ter me feito perder a esperança, que tinha revivido justamente com você.
Não sei mais de você.
Creio que suas vontades ainda são as mesmas, seus sonhos... eu pertenci a algum?
Lembro de tudo, exatamente tudo, tão pouco, porém tudo. Mas sinto em dizer que a armagura que me causou foi maior a qualquer lembrança.
Não é drama, é um adeus. Sinto muito se o que eu tinha pra lhe dar não era suficiente, mas o pouco que eu tinha, era seu.
Adeus.
E.
Não sei mais de você.
Creio que suas vontades ainda são as mesmas, seus sonhos... eu pertenci a algum?
Lembro de tudo, exatamente tudo, tão pouco, porém tudo. Mas sinto em dizer que a armagura que me causou foi maior a qualquer lembrança.
Não é drama, é um adeus. Sinto muito se o que eu tinha pra lhe dar não era suficiente, mas o pouco que eu tinha, era seu.
Adeus.
E.
18.12.09
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